“Política, substantivo feminino” narra experiências pessoais e históricas para destacar a importância do protagonismo feminino na política, com prefácio de Tábata Amaral.
O novo livro de Gabriela Sabino, “Política, substantivo feminino: um despertar para o protagonismo das mulheres na democracia”, retrata a trajetória e os desafios enfrentados por mulheres em uma área majoritariamente masculina: a política. Publicada pela autora durante a Bienal do Livro de 2024 em São Paulo, a obra é um convite para a reflexão sobre a sub-representação feminina na política brasileira e no mundo.
Sabino, que já foi chefe de gabinete no Ministério de Portos e Aeroportos, utiliza sua vivência pessoal e uma análise histórica para abordar a importância da inclusão das mulheres em cargos de liderança política. Com um prefácio assinado por Tábata Amaral, Deputada Federal pelo PSB e pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, o livro faz um apelo claro por mais representatividade feminina no cenário político brasileiro.
Desafios de ser mulher na política
Logo no início do livro, Sabino evidencia o duplo padrão ao qual as mulheres na política estão sujeitas. Ela afirma que, frequentemente, mulheres são rotuladas como “agressivas” ou “mandonas” quando são firmes, e “fracas” quando demonstram empatia. Este dilema, segundo Sabino, é uma luta constante para ser levada a sério sem cair em estereótipos.
Além de abordar a política, Sabino revela sua paixão pelo futebol, uma área tradicionalmente masculina. A apresentadora Renata Fan, com seu estilo único, foi uma das primeiras inspirações da autora. Sabino explica que Fan lhe mostrou como era possível unir feminilidade e profissionalismo em uma área dominada por homens, despertando nela o desejo de ocupar mais “lugares de homens”.
Prefácio inspirador de Tábata Amaral
No prefácio, Tábata Amaral faz um apelo para que mais mulheres participem da política, destacando o poder da representatividade. Ela menciona que, quando mulheres ocupam posições de liderança, inspiram outras a entender que não há limites predeterminados para seu lugar na sociedade. Amaral também destaca o preocupante cenário brasileiro em termos de representação feminina, lembrando que o Brasil ocupa a 132ª posição em representatividade feminina na política, enquanto está na 50ª posição no ranking mundial de feminicídios.
Tábata ressalta que o livro de Sabino não é apenas um relato de desafios, mas também um chamado à ação, mostrando como a política pode ser uma ferramenta para mudança, especialmente para meninas e mulheres que sonham em transformar a realidade.
O significado do título
Sabino também faz uma reflexão sobre o próprio título de sua obra, explicando a origem da palavra “política”, que vem do grego antigo e deriva de “pólis”, que significa “cidade” ou “Estado”. A autora faz uma analogia entre a raiz da palavra e o protagonismo feminino, sugerindo que, assim como a política organiza uma cidade, as mulheres devem organizar sua luta por mais espaço e direitos na sociedade.
“Política, substantivo feminino” já está disponível para compra na Amazon.
Sobre a autora
Gabriela Sabino é Secretária-Executiva da Frente Parlamentar Nacional pelos Centros Urbanos e foi coordenadora do processo participativo de revisão do Plano Diretor de São Paulo. Além disso, é fundadora do projeto Elas Iluminam SP, que visa fortalecer a atuação das mulheres em diversas áreas da sociedade.
Atenciosamente,
Marcos Mariano
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